E os anos se passaram, Teru já idoso, acompanhava sua Lenka, num fim de tarde dourado pelo sol,
espelhando ouro sobre o mar e via um jovem forte de cabelos ao vento, belo, com a cor bronze
do povo polinésio, correr pelas brancas areias, o vento rodava ao seu redor, os peixes pulavam
a sua passagem, as flores se abriam, as plantas mexiam e se notava sua aurea dourada do grande
guerreiro polinésio e, junto ao casal, uma linda mulher, mais bela que sua mãe quando jovem,
chamava seu irmão;
―
Rekitiá! Rekitiá!
―
Sim Noanoa Rai!
―
Hoje a noite é tempo de meu reinar, é noite de lua!
Teru e Lenka riam e pegando-me em suas mãos diziam
― Tudo começou com você, boa amiga e companheira
A Grande Pérola Negra.
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