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CONVERSANDO SOBRE
CRUZEIRO À VELA IV

Hoje iremos conversar sobre algo de fundamental importância no cruzeiro à vela em âmbito internacional.

Recentemente, lemos atentamente a coluna de nosso mano Sílvio, do PROJETO MATAJUSI, na Revista Náutica On line.

Como é de conhecimento maior, nosso mano Sílvio está se preparando para fazer sua viagem de circunavegação, dentro de um contexto de administrar seus negócios a partir de seu veleiro, unindo o útil ao agradável.

Certa vez há mais de ano, tivemos a oportunidade de estarmos juntos em Paraty e conversamos muito a respeito de seu projeto e como de hábito, repassamos o que pudemos de nossa experiência sobre viajar pelo mundo à vela.

Depois ainda nos encontramos outras vezes e se selou uma boa amizade. Ele nem ainda havia iniciado a construção de seu veleiro.

Então, nesta matéria de Sílvio, notamos suas preocupações, com respeito ao aspecto, manutenção.

Em certo trecho de seu artigo apõe:

Acabaremos por ter que nos tornar mecânico!!!

Faca-o Sílvio, e urgentemente, ninguém deverá conhecer melhor ao motor de seu veleiro, e de forma mais ampla e contundente que você.

Utilize mão de obra externa, tão somente quando for imprescindível, e se possível, na maioria das vezes com amigos e o mínimo possível com profissionais contratados.

No Brasil a mão de obra e caríssima, nestes serviços e se concessionária ainda pior. Não há um compromisso maior de prestar um bom serviço. A idéia e deixar sempre gatilhos ou armadilhas, para ser chamado novamente. Obviamente e o sabemos que há as exceções de praxe, mas nestes casos são pouquíssimas, de se contar nos dedos de uma só mão.

Faça seus cursos, treinamentos e tudo mais, e isto é válido para todos aqueles que desejarem fazer sua viagem volta ao mundo à vela. Todos os cursos e outros que digam respeito à mecânica, eletricidade, eletrônica, informática, pintura, fibra, madeira e etc.

Tais conhecimentos serão úteis até onde jamais se poderá imaginar.

Normalmente durante a viagem, e as amizades que fazemos, sempre se encontra um irmão, que nos irá ajudar de forma franca e amiga, sem interesses financeiros.

E, então um problema mais sério poderá ser resolvido mais facilmente. Há sempre um companheiro de cruzeiro que detém um conhecimento maior sobre certo assunto e este irá ajudá-lo de forma total e como se fora problema seu também. Esta é a Tônica no mundo da Família Cruzeirista.

Outro fator, que também notamos no artigo de Sílvio, é sua preocupação maior de sair do Brasil com seu veleiro super equipado.

Em nosso pensar se trata de um ledo engano.

Se puder saia com o mínimo possível, o necessário para ter sua segurança, pois caso contrário é perda de tempo, e o pior, de muito dinheiro. Em bom português, jogar grana fora!!!

Como colocamos acima, sai com o suficiente para fazer uma viagem segura, aos poucos e durante os primeiros anos da viagem, vá com calma e analisando custos e sugestões encontradas em outros veleiros, equipando de forma muito mais precisa e concisa seu amigão.

Mesmo porque, em Marinas e ancoragens, estará tomando conhecimento de sugestões adotadas por outros cruzeiristas, mais experientes, para problemas que você próprio detém. Soluções muitas das vezes mais simples e mais baratas do que supunha.

Isto além de baixar o custo, porque os materiais náuticos no exterior são muito mais baratos que no Brasil, ainda soma-se o serviço de mão de obra, ser bem superior, ou com amigos, como colocamos em pauta.

Isto falamos abertamente em nosso livro, CONVERSANDO COM O GUARDIAN, a disposição em nosso site: 

www.guardianboat.com.br

Sim, uma ressalva, antes que levemos um pitu, o GUARDIAN fala abertamente em seu livro.

Assim, todos estes problemas que o mano Sílvio apontou em seu texto, seriam na sua grande maioria resolvidos de forma mais tranqüila e mais barato, se adotasse este caminho acima sugerido, aliás utilizado pela grande maioria de cruzeiristas internacionais.

Nunca se esqueçam, e tenham sempre em mente este pensamento:

Náutica no Brasil e coisa para milionários!!!      

 

 João Sombra

Maio 2007

 

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